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NOTÍCIAS

21-02-2013

Desafios dos gestores na implantação de novos projetos

Nessa semana, iniciaram, no Encontro Internacional de Educação, iniciativa da Fundação Telefônica Vivo, com produção executiva do Instituto Paramitas, as atividades relacionadas à Gestão das mudanças educativas. O debate ao vivo desta terça-feira (19), Gestão da mudança rumo a uma organização inteligente, reuniu diretores de escolas que tem ações inovadoras: Amalia Güell, do Colegio Newlands – Instituto Formación Docente (Argentina), Patricia Espinosa, do Colegio Gutenberg Schule (Equador), e Feder William Paz, da Escuela Corazón de Maria Hogar de Cristo (Colômbia).

Os participantes compartilharam, durante o evento, seus desafios, obstáculos e resultados para colocar em prática as atividades planejadas.  A diretora Amalia Güell do Colegio Newlands, localizado em Buenos Aires, com cerca de 750 alunos, apontou em sua explanação a importância de se construir vínculos entre os envolvidos na atividade escolar. Para ela, o diálogo construído por meio dos vínculos é essencial para a tomada de decisões do diretor. “Temos a ideia do timão que dirige o barco, não é por ele que tudo sai bem, mas o timão tem a obrigação de levar adiante os demais membros pela direção correta”, analisa a educadora.

Além de abrir espaço para o diálogo, Feder William Paz, diretor da Escuela Carazón de Maria Hogar de Cristo, alertou para a necessidade que teve na sua região de conhecer a realidade dos seus alunos para criar um método pedagógico que supra as suas necessidades.  “Temos um modelo pedagógico construtivista, adaptando-se à situação social. Não podemos trabalhar enfoques pedagógicos sem nos inserirmos nos contextos sociais dos estudantes”, aponta Feder.

Feder destacou que, apesar de sofrer com dificuldades financeiras e de infraestrutura, os projetos desenvolvidos na escola, como o estudante ser responsável pela sua aprendizagem, tiveram resultados positivos, como a baixa deserção escolar. Ele também apontou como obstáculos o baixo acesso às tecnologias e a falta de opções de acesso à internet fora da escola.

Para Patrícia Espinosa que dirige o Colegio Gutenberg Schule, no Equador, a resistência dos docentes em aderirem às novas ideias foi superada com projetos que integrassem alunos e professores e nos quais ambos pudessem ser reconhecidos. “O professor é parte de uma equipe, com a instituição e os estudantes. Proporcionar mudanças com base no conhecimento é um projeto em que ganham a instituição, ganham os professores e ganham os alunos”, destaca a diretora.

E você? Qual a sua opinião sobre a Gestão das mudanças educativas?

 A discussão continua no fórum  aberto sobre o assunto. Participe!

 

(Por Jussara Caetano)