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NOTÍCIAS

25-01-2013

As tecnologias no município de São Paulo

Campus Party 2012
Fonte:http://www.proxxima.com.br/proxxima/negocios/noticia/2012/02/03/Campus-Party-debatera-cultura-digital.html

 

Hoje, 25 de janeiro de 2013, estamos comemorando o  459º aniversário de São Paulo. Ao longo dos anos, nossa cidade foi se tornando uma das maiores metrópoles do mundo. Em meio a espaços ricos em cultura e grandes arranha-céus, o território paulistano também passou a se destacar bastante pelas propostas de educação que inovam por meio da emancipação digital.  E se formos parar para pensar, São Paulo sempre possuiu uma forte conexão com a educação. Afinal, o berço de nossa cidade é o Pateo do Colégio São Paulo, local que inicialmente funcionava como um colégio para jesuítas.

As escolas em São Paulo passaram por um processo de transformação grande a medida que o mundo foi mudando com os avanços tecnológicos. Hoje, é comum ao visitarmos instituições públicas e privadas de nossa cidade, nos depararmos com salas de informática, copiadora, salas de vídeo, projetores e etc… Muitos educadores passaram a considerar a tecnologia como um auxílio essencial. Mas nem sempre foi assim.“Na escola onde estudei não havia sala de informática, não havia sala de copiadora. Existia apenas um retroprojetor e também uma televisão, que dificilmente usávamos. E a diretora não era a favor da implementação da tecnologia”, conta o designer Luis Silva.

A pedagoga Talita de Morais também sentiu esta aversão dos docentes às ferramentas digitais. “Na minha época, o acesso à tecnologia era bem mais restrito do que hoje. Os professores não levavam os seus alunos para a sala de informática… Nós acabávamos indo para lá nas aulas vagas. Quando muito, eles passavam algum filme por meio do vídeo cassete que não tinha contexto nenhum com a aula deles. Nem mesmo trabalho pesquisado da internet ou digitado eles aceitavam.”

Claro que em meio à rejeição, existiam educadores que não só eram a favor da tecnologia no ensino, como também enxergavam como elas o beneficiavam.“Eu costumava usar o retro projetor para poder dar aula sobre sexualidade. Mesmo que às vezes o projetor desse problema e as imagens não ficassem tão boas, os alunos prestavam a maior atenção. E quando comecei a usar o data show em sala de aula, o resultado foi muito melhor”,  lembra a educadora Edelís Antunes.

O professor de música Rafael Alexandre Gomes explica que sentia que a tecnologia inspirava seus alunos. “Nos intervalos das aulas, eu aproveitava o projetor para brincar de Karaokê com eles. Funcionava assim: Entrávamos em um site de cifras, os alunos escolhiam a música que queriam cantar e todos cantavam juntos enquanto eu acompanhava no violão”.

Atualmente, vemos o cenário educacional em São Paulo totalmente modificado. Cada vez mais as escolas estão aderindo às tecnologias em sala de aula. Alguns exemplos são as escolas Pauliteia e a EMEF Amorim Lima. Mesmo assim, surge um novo problema:a qualidade delas.“Na minha escola, nós nunca vamos ao laboratório e a internet é super lenta. Também tem uma sala multimídia, onde os professores sempre nos levam, mas o máximo que eles conseguem fazer é passar slides ou filme. Ou seja, por mais que eles queiram, eles são limitados pelos espaços e as tecnologias disponibilizadas pela escola.”, disse a estudante Alice S. Rodrigues.

O que se pode ter certeza é que cada vez mais educadores enxergam o uso das ferramentas digitais no ambiente escolar com bons olhos.“Temos que entrar definitivamente no século XXI. Vivemos a tecnologia no nosso dia a dia. Acredito que deve ser ofertada ao professor uma capacitação continuada. Não no uso de equipamentos, e sim, na construção e colaboração de conteúdos para a otimização de sua aula.”, acredita a pedagoga Elizabeth Sant’Anna.

A Coordenadora do Ensino Médio do colégio Madre Alix, Ana Silvia Rodrigues ressalta a importância da evolução no uso das tecnologias na educação. “A evolução que espero acontecer, e busco cada vez mais é que este uso se traduza em aprendizagem significativa dos alunos, que eles percebam e utilizem a web como um recurso de aprendizagem e não somente como uma ferramenta para diversão e que o professores se apropriem da tecnologia para que os alunos aprendam mais e melhor.”

São Paulo é a cara da inovação e do avanço e é esta que esperamos que seja a cara da   educação.Por isso, parabéns São Paulo!

(Por: Mauro Castro)