No dia 14 de dezembro, ocorreu o debate Educação Infantil: o uso da tecnologia como fomentador da criatividade que fez parte das atividades do quinto tema do Encontro Internacional de Educação denominado: O papel do professor. O evento contou com a participação da orientadora Educacional da área de Informática Educacional na empresa Planeta Educação Ana Paula Barros de Paiva, que acredita que a tecnologia pode ser uma ótima ferramenta para o desenvolvimento do potencial criativo da criança no ambiente escolar.

Ana Paula acredita que a relação do jovem com a educação está se estabelecendo cada vez mais cedo. “Tenho um filho que com 1 ano e 4 meses já destrava o ipad sem ajuda. Hoje em dia, é muito comum vermos pais que dão aos filhos celulares de alta tecnologia, computadores ou notebooks/netbooks. Eles não tem medo de usar a tecnologia. Mas é preciso ter o cuidado de acompanhar o que a criança acessa. O ideal é que os pais baixem aplicativos divertidos  e  educacionais, avaliando se estes estão de acordo com a idade da criança.”

Na relação da criança com a tecnologia, Ana Paula acredita que a figura do professor deverá sempre permanecer, pois o contato social é de extrema importância. Para ela, o papel do professor passa a ser o de procurar obter, além de uma formação didática, uma tecnológica a fim de orientar o aluno sobre como lidar com ela.  “Os educadores ainda precisam buscar conhecimento e criar formas. Caso contrário, ela não atingirá o objetivo de apoiar o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. E é necessário sempre respeitar o momento em que os alunos estão. Devemos propor atividades que não sejam difíceis, mas ofereçam um certo desafio que elas consigam superar, para que não desanimem.”

Para exemplificar suas idéias, a professora conta uma de suas experiências em sala de aula. “Já trabalhei com uma classe do Maternal utilizando um Ipad para apresentar um vídeo no Youtube. Foi um momento mágico, porque assim que as crianças viram o equipamento, ficaram entusiasmadas e muito atentas.”

Após o depoimento da docente, outros participantes também contaram suas experiências de uso da tecnologia no ensino de jovens e enriqueceram o chat. Entre eles, a educadora Marli Fiorentin, que já havia dado seu parecer sobre o papel do professor em um debate anterior.

Apesar de afirmar que as novas tecnologias devem ser vistas como um acréscimo para que o aluno se desenvolva, Ana Paula alerta que estas não podem ocupar todo o espaço da criança. “A infância é o momento que a criança está se desenvolvendo de forma integral, e é de suma importância os momentos de aprendizagem da criança utilizando materiais concretos como blocos lógicos, material dourado e outras atividades direcionadas com técnicas de artes e todos os outros conteúdos que permeiam a Educação Infantil, como Movimento, Natureza e Sociedade, entre outros.”

Para conhecer outras atividades que envolvam tecnologia na Educação Infantil, visite o site www.planetaeducacao.com.br.

(por: Mauro Castro)