01-11-2012
“Não seria maravilhoso se os alunos pudessem decidir quando vão à escola?”, indaga um fictício discurso de alunos no filme de Germán Doin Campos. Este é um pensamento comum entre jovens que acreditam que as escolas não os deixam ser livres para tomar suas decisões e as tomam por eles. E aquilo que realmente querem aprender, se torna neste sistema de normas algo proibido.
O documentário argentino “A educação proibida” pretende ser uma luz para os educadores no processo de reformulação do método tradicional de ensino das escolas. O vídeo propõe um tipo de educação que se fundamente em dois fatores principais: o amor e o respeito pelas crianças. Através de depoimentos de educadores de diversos países da América Latina, o filme mostra que não existe um modelo educacional perfeito, mas existem outras formas de ensino que podem levar a criança a estimular suas capacidades criativas e habilidades. Consequentemente, estas novas formas possibilitam que no futuro esta criança possa ser capaz de fazer escolhas importantes sozinha. A ideia do vídeo é, portanto, rediscutir o papel da escola durante o processo de educação da criança, e também o papel dos pais e até mesmo dos professores, que devem encontrar uma maneira de auxiliar seus alunos sem pressioná-los e deixar que eles próprios encontrem respostas.
Com poucos meses em exibição, “A Educação Proibida” já alcançou mais de 4 milhões de visualizações no Youtube.
O longa-metragem acabou fazendo parte das atividades do Encontro Internacional de Educação 2012-2013, promovido pela Fundação Telefônica, que abordou o tema: “Como deveria ser a educação do século XXI?’’.
Além de realizar a produção executiva de atividades do encontro, o Instituto Paramitas tem contribuído também com a sua divulgação em todo o Brasil, além de propor atividades e convidar educadores renomados para os debates, oficinas e fóruns promovidos no site.
(Por: Mauro Castro)