Durante toda a terça-feira, 14 de julho, a equipe do Instituto Paramitas Nordeste participou da II Conferência Municipal de Educação de Feira de Santana. A equipe técnica e pedagógica, formadas por Anna Peleteiro, Elenilda Prestes, Lucas Thomas e João Mota, estiveram presentes em três salas temáticas sobre Educação Profissional e Tecnológica, Educação a distância e tecnologias educacionais e Ensino Médio.

O objetivo geral da conferência é apresentar os pontos do Plano Municipal de Educação, que valerá pelos próximos dez anos, e que em consonância com o Plano Nacional de Educação traçam estratégias para melhorar a qualidade e resultados da educação. A ação abriu espaço para que toda a população feirense contribuísse para a sua formulação.

Entre as propostas apresentas no eixo da educação profissional e tecnológica está a parceria entre instituições profissionalizantes que atuam no município para oferecimento de cursos aos jovens da região. Outras propostas nesse eixo foram apresentadas, visto que o município não tem nenhuma política pública voltada para educação profissional.

No eixo do Ensino Médio foram discutidas as 18 estratégias pré-elaboradas pela comissão para universalizar, até 2016, o atendimento escolar de todos os jovens entre 15 e 17 anos e elevar a taxa de matrículas nessa modalidade. Segundo a estimativa utilizada, em Feira de Santana, há um quadro de 28.530 adolescentes que abandonaram a escola nos últimos anos, não se tem dados que apresentam os reais motivos, porém observa-se que a violência e o difícil acesso as comunidades escolares contribuíam para esse dado.

Ainda entre as estratégias para o Ensino Médio foram acrescentadas pelo grupo duas novas relacionadas à viabilização do transporte para esses alunos e uma proposta relacionada o incentivo para os alunos participarem do Exame Nacional do Ensino Médio.

Para Elenilda Prestes, assistente pedagógica do Instituto Paramitas, a participação nas discussões desse grupo foi de extrema importância para a percepção das dificuldades em que também envolvem os facilitadores que atuam nos Polos de Cultura Digital, onde na maioria são estudantes de ensino médio da rede pública municipal. “Acredito que com essa participação será mais simples acompanhar e ajudar no desenvolvimento dos jovens que chegam até o Instituto”, conta ela.

A assistente pedagógica Anna Peleteiro e o formador técnico João Mota participaram da sala temática de Educação a Distância e tecnologias educacionais que teve como meta fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica:

 

IDEB	2015	2017	2019	2021
Anos iniciais do ensino fundamental	5,2	5,5	5,7	6,0
Anos finais do ensino fundamental	4,7	5,0	5,2	5,5
Ensino médio	4,3	4,7	5,0	5,2

 

Nesta sala foi traçada uma nova meta que tem como objetivo criar em até dois anos de vigência do plano um portal eletrônico municipal para interação entre a Secretaria Municipal de Educação e as escolas, bem como para subsidiar a atuação dos gestores, coordenadores e professores, disponibilizando materiais e dispositivos internacionais.

Por Jussara Caetano