A diretora do Instituto Paramitas, Cláudia Stippe, participou da reportagem “O carnaval como inspiração para a escola da era digital” produzida pelo jornal O Globo – Economia Digital e Mídia na qual o intelectual Henry Jenkins, professor da Universidade do Sul da Califórnia e fundador de Estudos de Mídia Comparada do Massachusetts Institute of Technology afirma que O carnaval e as escolas de samba são exemplos típicos de cultura participativa, onde todos estão aptos a produzir informação, e o conhecimento é passado de maneira informal.

 

Sua colocação se refere à proliferação das tecnologias como forma de extinguir com o sistema tradicional de ensino. No qual, a diretora do Instituto Paramitas, Cláudia Stippe, afirma que é preciso que a escola esteja conectada com o mundo e que, infelizmente, alguns governos em vez de facilitarem o acesso, o proíbem. Isso porque os alunos ainda são vistos como receptores de informações, o que muito se difere da Era Digital na qual eles estão acostumados a produzirem, vídeos, tweets, e mensagens no facebook.

 É preciso que os professores se apropriem das ferramentas e que as crianças sejam guiadas pelo processo e não proibidas, investindo-se em tecnologia e principalmente em uma boa conexão com a Internet. É claro que isso não se constitui como uma tarefa fácil, mas apesar das dificuldades existem experiências exitosas e não são poucas.

Segundo a professora da UFRGS Léa Fagundes, pioneira no uso das tecnologias na educação no Brasil, na época em que ela aprendera sobre índio na escola, falava-se sobre Tupã e Iara, e hoje os alunos estão se comunicando e trocando experiências com crianças do Uruguai e da Argentina conversando com índios da etnia Caigangue e até prendendo a língua deles. Isso que é revolução tecnológica na aprendizagem!

 

Link da reportagem: http://oglobo.globo.com/tecnologia/o-carnaval-como-inspiracao-para-escola-da-era-digital-6473977

(Por Instituto Paramitas)