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NOTÍCIAS

23-05-2014

Expedição Mutare: mais dois países e novos desafios

Nos últimos dois meses a Expedição Mutare concluiu sua passagem pela Nicarágua e Costa Rica, as duas instituições visitadas foram, respectivamente, Luz Verde e a ACOTPRO – Asociación Conservacionista para la Protección de la Tortuga Marina del Progreso.

 

Nicarágua – Luz Verde

A Luz Verde fica na zona rural da Nicarágua é um conjunto de ações sociais e ambientais comunitárias, financiados por negócios sociais onde todo o lucro é revertido para sua operação. A instituição foi fundada por uma inglesa que há muitos anos vive nessa região da Nicarágua. Para dar sustentabilidade aos projetos ela criou o Café Luz, o Hostel Luna e a agência de turismo TreeHuggers, que funciona como uma cooperativa de turismo rural.

Ao todo são três projetos que recebem a renda. O Bibliobús que é um ônibus biblioteca que percorre escolas da região, hortas familiares orgânicas que tem como objetivo produzir uma alimentação saudável e ser fonte de renda, e o projeto de microcrédito destinado a fazer pequenos empréstimos para causas pontuais como a quitação de financiamento de casas.

Nessa instituição a Expedição Mutare trabalhou na criação de uma identidade visual para os projetos, orkshops sobre prevenção de casos violência, gerenciamento de voluntários, financiamento coletivo e estratégias de campanha. Esse trabalho gerou um pequeno manual de crowdfunding que pode ser acessado aqui.

“A equipe era grande, mas o trabalho também é. Creio que é importante considerar, antes de escolher seguir por esse caminho, o desafio que é administrar um negócio, além de uma organização socioambiental”, destaca Thays Monhoz idealizadora do projeto.

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 Costa Rica – ACOTPRO

A ACOTPRO foi fundada com o auxílio da Fundación Corcovado e atua na preservação do meio ambiente com foco nas tartarugas marinhas que desovam na região. A Expedição Mutare chegou à instituição em uma época de transição, o controle total do projeto ambiental ia passar a ser ACOTPRO e da comunidade..

A região recebe todos os anos um grande número de voluntários internacionais que trabalham para evitar o roubo de ovos, diminuir a morte por predadores e catalogação. Com a vinda de voluntários, o projeto atinge dois pontos a preservação das tartarugas e gera renda para as famílias por meio da hospedagem.

Para Thays Munhoz, trabalhar com a ACOTPRO foi um desafio, pois havia uma grande quantidade de trabalho para ser realizado e a organização  da área administrativa..  Ela trabalhou no desenvolvimento da parte administrativa, no recrutamento de voluntários, no controle financeiro e no esboço de um site.

Uma série de entrevistas com os membros,  reuniões e workshops ajudaram a organização a se estruturar financeiramente e criar um espaço de diálogo entre eles. “Algo que aprendi é que é mais importante empoderar e ajudar as pessoas a valorizarem a si mesmas, o que sabem e sua cultura, do que apenas “transmitir conhecimento”. Isso porque, por exemplo, esse conhecimento específico pode não ser aplicado tão bem àquela realidade ou mesmo que se aplique, as pessoas podem achar que não são capazes de implementar o que aprenderam”, conta Thays.

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(Por Jussara Caetano)

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