30-07-2012
A iniciativa da NET Educação em reunir todos os seus parceiros, dentre eles o Instituto Paramitas, ocorreu no dia 27 de junho, no Espaço Net Comunidade do Bairro do Cambuci, São Paulo. O tema principal do fórum, “Os games no processo de ensino e aprendizagem”, foi mediado pela professora Paula Carolei (mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas e doutora em Educação pela Universidade de São Paulo).
A professora Paula deu início à sua palestra levantando a grande polêmica com relação aos games, se eles podem ter a capacidade de divertir e ensinar ao mesmo tempo. Com a participação de alguns especialistas em educação, presentes no evento, chegou-se à conclusão de que certas atitudes da escola fazem com que os games percam o caráter educativo, ao serem oferecidos como aula livre, por exemplo, ou como prêmio pelo bom comportamento.
“Para que os games se tornem mais um recurso pedagógico”, explica Paula, “o professor deve conhecer o jogo, seja ele qual for, e interagir com as situações propostas”. Paula enfatiza que, a partir daí, deve-se relacionar estas situações com diferentes campos do conhecimento. Segundo a professora, o educador terá condições de apreender melhor as características de seus alunos e proporcionar um aprendizado que estimule habilidades perceptivas, motoras e estratégicas.
Professora Paula Carolei
Segundo Paula Carolei, algumas características dos games que podem ser exploradas em sala de aula são: imersão, diversão, competição, colaboração, construção, estratégias, agilidade e raciocínio. Sobre a jogabilidade, podem ser trabalhados o desafio, a progressão, a competição e a escolha. O professor ainda pode enfatizar a narrativa, as habilidades e a temática.
O que observar em um game para escolher o mais adequado?
1) Faixa etária;
2) Contexto (que seja significativo);
3) Competências e habilidades que serão desenvolvidas;
4) Tempo (para seu desenvolvimento, o jogo ou completar uma fase, por exemplo, deve ser adequado ao tempo da aula);
5) Valores;
6) Componentes simbólicos.
Dentro de sala de aula, a indicação ou a utilização de um game deve ser fruto de uma escola aberta a novos desafios, sem preconceitos. A escola que aceitar os games como recursos educacionais deve pesar as expectativas de aprendizagem e as vivências que o game proporciona. Deve ainda se articular a um conjunto de atividades complementares, relacionadas ao próprio currículo.
O Instituto Paramitas, como parceiro da NET Educação, marcou presença com a participação das coordenadoras de projeto Renata Mandelbaum Altman, Roseana Ialongo e Talita Morais, a jornalista Cláudia Levy e a coordenadora de design Instrucional Graziele Ferreira.
Equipe do Instituto Paramitas: Cláudia Levy, Renata M. Altman,
Graziele Ferreira, Talita Morais e Roseana Ialongo
O Instituto Paramitas desenvolveu o Game Galáxia Internet, em parceria com a CPP (Child Protection Partnership), um jogo destinado a crianças e que aborda assuntos como bullying, assédio sexual, vírus e outros. O Galáxia Internet também orienta como frequentar as redes sociais de forma segura, lúdica e motivadora. O jogo é uma ótima opção para se trabalhar o tema segurança na internet.
Veja abaixo os destaques do “Galáxia Internet” na mídia:
Portal Bandeirantes: Jogo ensina crianças a navegar com segurança na internet.
Educa já!: Galáxia Internet fala sobre bullying e os perigos da rede
Maxpress: Game inédito prepara crianças e adolescentes para navegar com segurança na Internet.
Libersistemas: Segurança na internet – Game: Galáxia Internet..
Abaixo, o vídeo sobre o Game Galáxia no “Programa Salto para o Futuro” da TV Escola
Leia mais:
Vídeo: “Um encontro inesquecível entre Paulo Freire e Seymour Papert”, onde o educador trata a instrução como um prolongamento da experimentação, na primeira infância, um conceito que pode ser estendido a outras idades a partir do bom uso dos games como recurso pedagógico.
(Fotos e texto Cláudia Levy)
