Com o grande tema “Como deveria ser a educação no século XXI?”, o Encontro Internacional de Educação segue com suas atividades relacionadas à educação e tecnologia.

Atualmente, quem lidera o encontro é o Chile com o tema “TIC e qualidade educativa”.

Para este tema, a equipe da FT Brasil, com parceria executiva do Instituto Paramitas, produziu algumas atividades, entre elas o chat-debate com o professor Gil Giardeli sobre Inovação Educativa, e mais 3 vídeos com especialistas brasileiros da área.

Veja abaixo estes vídeos e fóruns que também estão na programação do Encontro Internacional de Educação.

 

“O uso do blog como ferramenta colaborativa na sala de aula” (com Sonia Bertocchi)

O Encontro Internacional de Educação configura um grande espaço de diálogo e intercâmbio de experiências sobre os novos rumos da educação. Sobre o tema “Modelos tecnopedagógicos e a inovação educativa”, Sonia Bertocchi foi convidada para falar sobre o vasto campo que se pode explorar com o uso de blogs na educação.

 

Sonia Bertocchi conta desde sua primeira experiência com computadores, em 1997, quando ganhou um computador e um modem dos filhos, e que ali já percebeu a grandeza de recursos que a internet teria com relação à educação.

Sonia também ressalta que os professores atuais percebem que nas aulas convencionais os alunos estão perdendo o interesse e que é preciso fazer algo de novo. Talvez seja esta a grande importância da tecnologia que já faz parte da vida destes alunos e que torná-la parte do ensino é aproximar-se mais dos estudantes e tornar as aulas muito mais interessantes.

Sobre o uso do blog como ferramenta de ensino, Sonia Bertocchi destaca que este recurso tem de ter, não só um conteúdo educativo, mas também uma certa interatividade e permitir a colaboratividade.

“Usar a tecnologia na sala de aula é uma solução”, explica Sonia. “Os professores são seres colaborativos e têm tudo para serem bons blogueiros”.

 

“O celular como recurso educativo” (com Aluisio Cavalcante)

No marco da grande questão que norteia o Encontro Internacional de Educação – Como deveria ser a educação do século XXI –, a tecnologia representa um papel fundamental para a qualidade e a inovação educativa. Este vídeo fala sobre a integração dos dispositivos móveis no processo de ensino-aprendizagem, que apresenta uma entrevista com Aluísio Ribeiro Amaral Cavalcante e o projeto “Telinha na Escola”.

 

Aluísio apresenta uma metodologia utilizada no Projeto “Telinha de Cinema” de formação de professores e alunos, que traz uma sensibilização a partir dos conhecimentos prévios e das vivências que eles já têm com as tecnologias e, principalmente, com o celular, para, em seguida, pensar em ideias de uso em sala de aula.

“O grande lance do celular é a mobilidade, ou seja, fazer uma aula fora da sala, na biblioteca, no pátio do colégio, na quadra de esportes ou até na rua ou em casa”, explica Aluísio.

Para isso, é importantíssimo que o professor esteja familiarizado com os recursos dos celulares e que, com essa experiência, venha a descobrir a melhor forma de passar o seu conhecimento.

 

“Games na educação” (Vídeo com Samara Werner)

Samara Werner foi convidada para falar, dentro da programação do Encontro Internacional de Educação, sobre as possibilidades do uso de games nas aulas como forma de inovar e melhorar a qualidade educativa, a partir da motivação dos estudantes.

 

 

Para dar início a este vídeo, Samara responde à seguinte pergunta: “O uso dos games em sala de aula pode modificar a forma de educar?”. Segundo ela, ainda há uma resistência bastante forme que pode ser em função do desconhecimento do vídeo game em si ou do potencial que os jogos têm para auxiliar no processo de aprendizagem.

O video game pode ser algo mais recente, mas não é diferente de outros tipos de jogos, como a Amarelinha, por exemplo. Trata-se do mesmo tipo de elementos e processos, como desafios, regras, que são muito importantes no processo educativo. A polêmica do uso de video game em sala de aula é por conta de ser jogo com o suporte tecnologia.

Os games podem ser utilizados sob duas dimensões, a da jogalilidade e a da aprendizagem. Encontrar o equilíbrio entre estas duas áres significa o uso perfeito dos games em sala de aula. Além disso os games lidam com várias ciências, como o som, as imagens, os personagens, estratégias, desafios. “Os games aproximam a liguagem dos jovens , provocando situações de aprendizagem que não são tão explícitas mas que podem ser mais válidas que uma situação falada”, conclui Samara.

 

No dia 26 de julho, teremos um encontro presencial em São Paulo, com transmissão ao vivo em streaming com a educadora americana Judith Harris, que ministra cursos de pós-graduação, na Willam & Mary School of Education, abordando tecnologias, especialmente o ensino a distância, e o desenvolvimento da matodologia TPACK.

Fique ligado na programação e participe!

 

(Por Cláudia Levy e Renata Mandelbaum Altman)