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NOTÍCIAS

10-02-2012

Debate "Conectando Gerações"

A SaferNet Brasil promoveu na sexta feira, dia 10 de fevereiro de 2012, um debate em parceria com o Ministério Público Federal, cujo tema foi “Conectando Gerações,  descobrindo o mundo digital juntos… com segurança!”.

Na mesa do debate mediado por  Rodrigo Nejm (psicólogo e diretor de prevenção da SaferNet Brasil) e pela Dra. Fernanda Teixeira (procuradora da república em São Paulo), estavam presentes  a Dra. Janice Ascari (procuradora da república em São Paulo) e seu filho Bruno de 18 anos, a jornalista e blogueira Samantha Shiraishi e seu filho Enzo de 11 anos, o médico e apresentador Jairo Bouer e Anizia Spezia representando a terceira idade.

No auditório do Ministério Público Federal, em São Paulo, cada um dos participantes deu início ao debate contando sua primeira experiência com um computador e com a internet. Pela variação da faixa etária da bancada (de 11 a 66 anos), as experiências compartilhadas foram muito interessantes.

O mediador Rodrigo Nejm lembrou sobre o desenho animado dos Jetsons, onde tudo era computadorizado, haviam esteiras rolantes, micro-ondas! “Era um sonho de infância viver num mundo digital, e hoje percebemos que isso é possível!”, comentou o psicólogo. Samantha Shiraishi lembrou do walkman, das fitas cassete, e comentou sobre a rapidez com que a tecnologia vem evoluindo nos últimos anos.

A jornalista, mãe de 2 filhos, Enzo, que estava presente no debate, e um filho mais novo de 8 anos contou que Enzo, o filho mais velho, chegou a assistir a filmes ou desenhos em VHS e que têm fotos reveladas por meio de filmes, enquanto o mais novo já entrou na era do DVD e das fotos digitais, isso com apenas dois anos e meio de diferença.

  

Jairo Bouer contou que “estava na loja da Apple vendo um computador e mexendo no mouse, quando chegou um menino de uns 5 ou 6 anos e perguntou o que era ´aquilo´ e para que servia”. O menino também quis saber se a tela do computador estava com deifeito, pois não era touch.

Todas essas experiências foram relatadas com a intenção de demonstrar que a tecnologia chegou muito rápido até nós e que tende a evoluir cada vez mais rápido. Porém as facilidades são tantas que a internet tornou-se algo livre e praticamente incontrolável.

A jornalista Samantha Shiraishi e seu filho Enzo

Bruno, filho da procuradora da república a Dra. Janice, contou que teve medo da internet quando acessou um determinado site de rede social onde as pessoas criavam perfis anônimos e relatavam, divulgavam e comentavam coisas bizarras, como ameaças de morte e pornografia infantil. Foi aí que ele, com 18 anos, percebeu que ainternet não tinha limites.

Os limites estão dentro de casa e nas escolas. “Os pais, como educadores”, contou Rodrigo Nejm, “não precisam ser grandes dominadores das tecnologias, mas sabem o que significa a ética, o que é certo e errado, e têm de impor limites aos acessos, porém sem proibir.” Segundo a procuradora Dra. Janice, “o importante não é repreender o uso, mas sim prevenir os perigos”.

Jairo Bauer

A criança que será proibida de usar o computador em casa, irá até uma lan-house, ou usará o computador na casa de algum amigo. Enfim, probir não é a solução, mas sim impor limites, como por exemplo colocar o computador na sala, e não no quarto dos filhos. Neste ambiente, os pais podem controlar melhor os acessos.

Daí a ideia do debate unindo as gerações. Os pais, avós e professores, enfim, os adultos têm de estar atentos aos perigos da internet. Aos sites de relacionamento, às informações divulgadas nessas redes, como fotos e informações pessoais. “O uso consciente, responsável e ético da internet, além do autocuidado são os principais caminhos para prevenir os riscos da internet”, finalizou Rodrigo Nejm.

Rodrigo Nejm

Além de todo este autocuidado em casa e nas escolas, ações paralelas são também muito importantes para o uso seguro da Internet. Recentemente, dia 07 de fevereiro, foi o Dia Mundial da Internet Segura. O Instituto Paramitas promoveu também a Passeata Internet Segura e o Game Galáxia Internet, em parceria com a Child Protection Partnerchip (CCP) do Canadá e a Plan Brasil.

 

Leia mais em Navegação Segura.

(Fotos e texto Cláudia Levy)